Antidepressivos

Apesar da sua crescente popularidade, o uso de Antidepressivos ainda desperta muitos medos e inseguranças no imaginário popular.

Além da Depressão

Vivendo no limite!

Como potencializar os resultados do tratamento?

Importante!              ⚠️🚨👁️

Em todo caso, busque o médico Psiquiatra para avaliação completa, definição assertiva do diagnóstico, e tratamento mais adequado para os seus sintomas e a sua realidade.

Observe que a definição do tratamento necessário é difícil e complexa.

A automedicação pode ter consequências graves para a sua saúde física e mental.

Não exponha-se a estes riscos!

Os Antidepressivos foram descobertos há mais de um século, sendo comercializados para o tratamento da Depressão a partir da década de 50.

Desde então, seu uso foi intensamente estudado e popularizado, com conhecimentos sólidos sobre seus efeitos e perfil de segurança.

Os Antidepressivos são medicações de controle especial, vendidas mediante receita médica, mas NÃO são tarja-preta, ou seja:

Tudo que você precisa saber

Guia de bolso

Causam muitos efeitos colaterais!

Causam sono excessivo!

Mudam seu comportamento e personalidade!

Deixam você mais lento!

Causam esquecimentos!

Acabam com o desejo sexual!

São tarja-preta!

Causam dependência e vício!

Não funcionam!

A adaptação é muito difícil!

Você vai usar pelo resto da vida!

Todo sofrimento psíquico é único, com variáveis distintas. Por isso, o tempo de uso dos Antidepressivos até a superação do adoecimento é particular para cada pessoa.

De toda forma, é necessário que se saiba que este período pode ser breve e/ou finito!

Apenas uma minoria dos pacientes vivem imersos em condições de vida adoecedoras o suficiente para que seja necessário uso prolongado de Antidepressivos para tratamento.

Sonolência: “dois coelhos com uma cajadada só”

Período de uso

Atualmente, dispomos de dezenas de Antidepressivos a venda no Brasil; indicados para o tratamento de diversas condições, incluindo variados transtornos psiquiátricos e também doenças não psiquiátricas.

Porém…

Saiba mais sobre os Antidepressivos e veja que fazer uso deles é bem mais seguro e confortável do que se acredita.

NÃO são capazes de causar dependência, assim como NÃO perdem efeito com o tempo; mesmo quando utilizados por períodos prolongados.

É hora da verdade!

PERSISTA com o uso diário contínuo por todo o período sugerido e EVITE esquecimentos.

Adaptação

Os Antidepressivos possuem efeito imediato discreto. Seus resultados positivos costumam ser observados de forma mais robusta após 7 a 10 dias de uso contínuo e ficarão mais consistentes daí em diante. Por isso:

Ação

A imensa maioria dos pacientes se adapta bem ao uso dos Antidepressivos, sejam eles quais forem.

Considera-se período de adaptação os primeiros 7 a 10 dias de uso do Antidepressivo. É neste período que podem surgir sintomas como enjoo, tontura, dor de cabeça, associados às adaptações do organismo à medicação recém iniciada.

É natural que, passado este curto período, estes sintomas sejam superados inteiramente, com adaptação e início da percepção dos efeitos terapêuticos.

Com grande frequência, os adoecimentos mentais comprometem também a função sexual, com queda da libido entre os seus sintomas.

Por isso, em diversos casos o desejo sexual é normalizado com o tratamento e superação do transtorno psiquiátrico.

Por outro lado, de fato o uso de alguns Antidepressivos está associado ao prejuízo da libido, sobretudo em altas doses.

Sem sombras de dúvidas, você já ouviu diversas vezes ao longo da sua vida as seguintes afirmações sobre os Antidepressivos:

Os efeitos colaterais

Sobre a libido

Segurança

Uma minoria dos Antidepressivos pode causar sonolência.

Este potencial, inclusive, costuma ser explorado para o tratamento da Insônia associada ao adoecimento mental.

Na ausência de insônia, podem ser indicados Antidepressivos que não causam sono algum.

É possível contornar este efeito colateral quando presente?

SIM! Existem diversos Antidepressivos não associados à queda da libido e ainda existem associações que revertem este para efeito.

Definitivamente, o temor deste efeito colateral não deve justificar se privar do uso e dos benefícios destas medicações.

O corpo não se acostuma com a dose do antidepressivo e não requer aumentos progressivos de dose.

Doses esquecidas atrasam a melhora do adoecimento.

Existem práticas que costumam potencializar os resultados do tratamento, tornando possível reduzir as doses e o tempo de uso dos Antidepressivos:

Merecem destaque especial a prática regular de atividade física, sobretudo musculação, e a terapia com psicólogo.